OS NOSSOS FILHOS

A gente quando cresce sempre tende, ao longo dos tempos, a criticar aos adolescentes por imorais, preguizosos, famentos de dinheiro, etc. Os adolescentes crescem e, de modo semelhante, criticarão aos seus filhos. Os adolescentes não têm os nossos valores, mas também nós próprios não os tínhamos quando éramos mais jóvenes. Os valores são o produto dum adoutrinamento extremo e do lento desenvolvimento pessoal.


Os rapazes israelis não são ardentes sionistas, como os seus pais, mas que judeu norteamericano ou russo era sionista quando tinha catorze anos? Homens extraordinários, como Jabotinsky, lograram converter a alguns adolescentes em zelotes judeus, mas a maioria das pessoas vam destilando os seus valores em etapas posteriores da vida. Os rapazes soem ser mais superficiais que os adultos, e movem-se atraídos pela brilhantez: as estrelas musicais, a vida glamurosa, etc. A vida desenganhará-os bem cedo das suas esperanças de ser a nova Madonna ou de ter uma vila em Beverly Hills, e então começarão a procurar objectivos alternativos. Aproximarão-se à ideia do Judeu, e poderão fazê-lo desde uma posição de partida muito melhor que a dos seus pais.


Os rapazes israelis carecem da mentalidade do Exílio, de medo, e da actitude de “desculpe-me por estar vivo”. Sabem como odiar. Ódiam aos árabes. Mais adiante, aprenderão a racionalizar esse ódio e abraçarão o Sionismo –e não a democracia etnicamente cega.



OBADIAH SHOHER


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