HANEEN ZUABI SEGUE VOMITANDO ÓDIO

A membro da Knesset, Haneen Zuabi (Partido Balad), dou uma entrevista um par de meses atrás, da que logo tratou de desdizer-se. Ali falava do seu apoio à carreira armamentística nuclear de Iran e despachava-se com contundentes opiniões ánti-israelis.

Zuabi tratou de desculpar-se dizendo que o entrevistador, Shmuel Sokol, a enganara, que sacara as suas palavras de contexto, que a malinterpretara, e que lhe dissera que não publicaria nada sem lho consultar primeiro, etc.

Agora Zuabi vem de conceder outra entrevista –esta vez ao meio de comunicação australiano GreenLeft Online –que se autodefine como o mais prominente jornal de ultraesquerda em Austrália. Na sua entrevista não só amosa compassião e empatia –o que até poderia ser comprensível- face os palestinianos, senão que descreve as suas próprias actividades como encaminhadas a participar na resistência contra a ocupação israeli. Também diz:

“Se, como cidadãos, boicotamos a Knesset, também estaremos boicotando o sistema, porque quando accedimos à Knesset não o figemos para promover relações com Israel, senão para lutar contra Israel”.

Zuabi admite abertamente que, como árabe-israeli, não só é partidária dos seus irmãos palestinianos, senão que se vê a sim própria e ao resto dos árabe-israelis como parte do combate palestiniano. Admite, pois, abertamente que está trabalhando para destruir Israel.

Apesar disso, Zuabi é optimista sobre a contribuição da comunidade palestiniana que vive em Israel –que ela cifra em 1’2 milhões- e na sua contribuição a extender a luta pela liberdade palestiniana.

Afirma: “Defendendo e proclamando a nossa identidade nacional, contribuímos à luta palestiniana. Se os refugiados palestinianos lutam pelos seus direitos, estám do lado de todos os palestinianos, e quando nós também lutamos pelos nossos direitos e os da nossa gente, isto contribui à luta. Participámos em manifestações durante a guerra de Gaza. Arredor de 200.000 palestinianos figeram-no. Isso significa que em cada fogar de Palestina houvo uma pessoa que se manifestou. Não nos considerar cidadãos israelis é a nossa contribuição à luta palestiniana nos territórios ocupados”.

Não resulta irônico que nós, Israel, permitamos que ela e outros como ela se sentem na Knesset?



Fonte: Life in Israel

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