O maior problema respeito Iran não é a instalação nuclear de Natanz. A pacífica planta nuclear de Bushehr produze um 20 % de plutônio –quer dizer, o 20 % da sua capazidade de 82 toneladas. Inclusso se Israel bombardeasse Natanz e, dalduma maneira, acertasse com as instaçações nucleares subterrâneas na profundidade das montanhas, seguiria havendo um reactor absolutamente operativo em Bushehr desenhado pelos russos para resistir o ataque directo dum missil convencional tipo Tomahawk.
Iran não é um problema, em sim própria. As maiores ameaças para Israel procedem de Pakistão e Corea do Norte, onde este tipo de armas proliferam irresponsavelmente. Pakistão está presta para ser controlada pelo islamismo, e algumas das suas bombas nucleares estám, segundo é vox populi, armazenadas
Rússia é um problema maior que o dos árabes. Tem construído um reactor produtor de plutônio em Bushehr, e tem planificado construir vários mais ali, para além doutros em Egipto e Venezuela. As baterias ánti-aéreas da base naval russa em Tartus protege a maior parte do território sírio dos potenciais ataques de Israel. Falar sobre o futuro Estado palestiniano já está fóra de tempo. Os palestinianos já têm um Estado, com o seu Presidente, Governo, passaportes, embaixadores, e um pequeno exército.
Israel accedeu a fundar Hamas anos atrás, a fim de debilitar a Arafat. Israel também deu o plácet a atacar a Hamas. Mas os judeus não querem dialogar com Hamas –vaia estupidez. Se combates com eles, é uma forma de dialogar com eles. Israel fecha os olhos à realidade de que Hamas é o autêntico Governo palestiniano. Falar com os desacreditados dirigentes de Fatah carece de sentido –com idênticos resultados poderíamos negocias com os Índios Navajos.
Israel segue sonhando com que exerce o controlo de Gaza e, em conseqüência, vai e fecha os seus passos fronteirizos. Isso nem é razoável, nem legal. O controlo israeli dos passos fronteirizos é o argumento legal mais grande para acusá-la da sua responsabilidade
A ofensiva de Israel em Gaza detivo-se pela errônea suposição de que os palestinianos se alçariam contra Hamas. Em vez disso, Hamas tem cantado vitória tras lograr sobreviver ao assalto israeli, ganhando em popularidade entre os árabes de Gaza e os que a apoiaram no estrangeiro contra as IDF, a pesar de ter sido deixada na estacada por todos os Governos árabes desde El Cairo a Teheran.
A guerra tem-lhe pendurado a etiqueta de “moderados” e “colaboracionistas”, inclusso, aos governos de Síria e Iran, pela sua negativa a ajudar a Gaza, promovendo de passo o auge do islamismo mais radical.
Encaremos a realidade.
OBADIAH SHOHER
16 Shevat 5769 / 10 Fevereiro 2009
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