O Likud aceitou as exigências de Lieberman sobre matrimônio civil e conversão express. Shas e UTJ etiquetaram essas demandas de Lieberman como “satânicas” durante as eleições, mas estám dispostos a aderir o Governo do Likud que dotará de rango legal a essas propostas.
Netanyahu e Lieberman mintem aos seus votantes no tema da conversão. O Governo já tem em marcha vários programas de conversão express para os eslavos que a Agência Judea importou da URSS. O mais simples de eles supõe meramente três meses de serviço no exército. O establishment religioso, naturalmente, não reconhece estas falsas conversões e o Governo não os pode queimar na fogueira para que se retractem.
O matrimônio civil para os não-judeus não é um problema: se aos árabes se lhes permite aplicar a sua própria legislação familiar, por que não também aos eslavos? O matrimônio civil para os judeus implica hipocresia não só no que se refire ao processo, senão no próprio sentido da judeidade.
Como agardávamos, Lieberman encaminha-se a formar Governo com o Likud, apesar do apoio eleitoral que recebeu de Kadima. As suas napoleônicas exigências de carteiras ministeriais serão difíceis de satisfazer, toda vez que o Ministério de Defesa está reservado para Barak e o de finançãs é clave para o Likud.
A nota positiva é que o Likud está decidido a incluir no Governo a Kadima. Quanto mais ampla seja a coaligação, em conseqüência, melhor resistirá a pressão de Obama e, pressumivelmente, Kadima adoptará posições mais beligerantes desde dentro dum Governo de direita.
Etiquetas: Breves de Obadiah
0 comentarios:
Enviar um comentário