Não descobrimos nada novo se afirmamos que HA’ARETZ é um diário pro-árabe, marcadamente ánti-sionista portanto, e inimigo acérrimo de quem defendem sem ambagens as posições mais genuinamente enquadradas na defesa da Terra e o Povo de Israel.
Daí que não nos suprenda que a sua linha editorial seja abertamente beligerante contra forças políticas como ICHUD LEUMI (União Nacional), e qualquer pessoa na sua órbita que, de contado, são apresentados nas páginas deste tebeo, bíblia da progressia israeli, como desequilibrados, alborotadores ou abertamente filo-terroristas.
Uma boa mostra disto foi a oferecida, durante a cobertura da passada jornada eleitoral, quando informaram do intento de linchamento do interventor da Ichud Leumi na localidade judea de maioria árabe –o Dr. Aryeh Eldad-, em termos de resposta a “uma provocação”. Para Ha’aretz, que um judeu acceda a uma vila judea é uma provocação.
O seu seguimento do escrutínio dá para uma antologia da falha de ética jornalística. Como botão de mostra, estas duas instantâneas.
Na primeira observe-se como, a pesar de obter União Nacional 4 assentos e Fogar Judeu só 3, as barras estatísticas situadas ao lado demonstram tudo o contrário.
Na segunda, vemos um quadro dos resultados definitivos das formações com representação e, oh surpresa, intercalam uma entrada a parte com os resultados dos partidos árabes onde, curiosamente, buscam acomodo a União Nacional.
Todo um exemplo de jornalismo respeitável.
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