As últimas enquisas indicam que o Likud aventaja a Kadima em não mais de dois assentos, e quiçá em só um de seguir a sangria de votantes face o partido de Lieberman. Dada a tradicional desmobilização dos votantes de direita na Pequena Israel, os resultados finais do Likud poderiam ser ainda piores do que indicam as enquisas.


Os 19 escanos de Israel Beiteinu instalam a este partido na Premier League. Tradicionalmente, os terceiros em discórdia não soem sobrepassar os 12 ou 13 silhões.


Em qualquer dos hipotéticos Governos, Avodah ostentará o Ministério de Defesa, a pesar dos erros estratégicos de Barak em Gaza onde dilapidou a veloz vitória das IDF durante três semanas de combate não determinante.


Inclusso se o Likud obtém mais assentos, Shimon Peres poderia outorgar a vitória a Livni. Em Israel, o Presidente outorga o direito de formar Governo não ao partido ganhador, senão ao que ele estima mais capaz de formar uma coaligação. Livni pode formar Governo com o apoio de Avodah, Lieberman, os ultraesquerdistas e quiçá, inclusso, os árabes.


Em tempos de crise com Iran, Israel está abocada à possibilidade duma nova Golda Meir: indecisa, dogmática, fazilmente influenciável, com câmbios de humor, grandes projectos e objectivos dificilmente alcanzáveis.



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