DE REGENSBERG A AIDA

Numa vitória para os “palestinianos” –no que Bat Ye’or denomina como “a teoria do reemprazo pela que Palestina substitui a Israel”- o Papa Benedicto digeriu e regurgitou totalmente o discurso da Autoridade Palestiniana na sua desafortunada e fóra de contexto condeia da barreira de separação que Israel ergueu para manter-se a salvo de que os terroristas suicidas palestinianos se imolassem em frutarias, cafetarias ou autobuses.

“A escasos metros da barreira que separa a israelis e palestinianos”, como informou o The New York Times, o Papa “exprimiu a sua solidariedade o passado mércores com os palestinianos sem fogar que anhoram regressar ao seu lugar de nascimento e viver no seu próprio fogar”.

E continua o The New York Times: Falando ante o imponente cenário “do check point, escolhido deliberadamente para dar maior ênfas às suas palavras”, Benedicto condeou a barreira qualificando-a de “descarnada lembrança”.

Detenhamo-nos aquí. Descarnada lembrança…de que? Da yihad permanente contra uma antiga população dhimmi (neste caso, os judeus) pela audázia de reclamar o seu fogar ancestral de mãos dos seus antigos amos muçulmãos? Não. O Papa referiu-se à barreira como “uma descarnada lembrança do ponto morto a que as relações entre israelis e palestinianos semelham ter chegado”.

E Benedicto continuou: “Num mundo onde mais e mais fronteiras estám caíndo, para comerciar, para viajar, para o movimento de gentes, intercâmbios de culturas, é trágico contemplar como aínda se seguem levantando muros”.

Voilà. O Papa dando lustre postmoderno à barreira de separação. Vaziando-a do seu propósito, e desprezando-a como uma arbitrária e fóra de contexto acumulação de ladrilhos.

É realmente “trágico” ver um muro que evita o assassinato em massa? O assassinato indiscriminado é o que resulta trágico –sem dúvida, é uma abominação. Mas o Papa prefer ignorar isto. As vidas humanas perdidas antes do muro –e, inclusso, as vidas humanas salvadas pelo muro- são insignificantes para Benedicto. Para o Papa, essas vidas têm sido substituídas pelo palestinianiano, amoral, ahistórico credo que aboca a Israel a deixar de existir.

O artigo continua explicando que a Autoridade Palestiniana convidou ao Papa a Aida, um campo de refugiados, “porque a sua proximidade com a barreira serverá para dar um matiz de ‘mensagem política’ à visita, dixo Issa Qarage, um dirigente de Fatah.

E o Papa, por suposto, aceitou. Depois, “os rapazes filhos de prisoneiros nos cárceres israelis ofereceram-lhe regalos. Falando ante o Papa, dirigentes da PA sinalaram que a sua visita coincide com o 61º aniversário da guerra de 1948, que dou pê à criação do Estado de Israel, e à Naqba, a catástrofe”.

Para informação de The New York Times: a criação auspiciada pela ONU do Estado de Israel foi anterior à guerra de 1948; não viceversa. Mas, bah, isso são fruslerias comparado com o grotesco papel do máximo dirigente da Igreja Católica, em possessão dos seus “regalos” procedentes de filhos dos yihadistas, sentados entre destacados dirigentes despotricando contra a Naqba, a catástrofe que supõe a existência do Estado de Israel.


DIANA WEST

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