Considerando o seu tamanho, pode Israel entregar mais território para apaciguar aos seus implacáveis inimigos?
Nas suas fronteiras anteriores a 1967, antes de ganhar na guerra defensiva dos seis dias, Israel –uma das mais diminutas nações da Terra- tinha arredor de 8.000 milhas quadradas, escasamente mais que New Jersey, o quinto Estado mais pequeno dos EEUU.
Dito doutro modo, Israel equivale a 1/19 do tamanho de California, 2’5 vezes o tamanho de Rhode Island, e só algo mais que as Ilhas Canárias.
Israel está arrodeada por 22 ditaduras hostis de signo árabe/islâmico, que abarcam 640 vezes o seu tamanho, 60 vezes a sua população –e todo o petróleo.
Israel poderia ser ubicado praticamente dentro de qualquer dos Estados dos EEUU. De facto, caberia dentro do território dos EEUU 768 vezes –e dentro de Florida 7 vezes.
Israel só tem 260 milhas de longo, e uma linha costeira de 112 milhas, 60 milhas na zona mais ancha, e entre 3 e 9 milhas na mais estreita. Uma boa escopeta poderia disparar uma bala que cruzasse o país de lado a lado. Isto é especialmente inquedante se consideramos que o 65 % da população israeli vive no sector que conta com 9 milhas de ancho (a zona de Tel Aviv).
Em 1967, como dixemos acima, Israel librou uma desesperada guerra de auto-defesa, e contra todos os pronósticos, ganhou. Como resultado, o Estado Judeu não só sobreviveu, senão que se fixo com a possessão de territórios adicionais, incluíndo áreas de vital importância par a sua seguridade.
O denominado West Bank (Yehuda e Shomron) –que comprenderiam apenas a metade do tamanho do condado de San Bernardino, em California- são territórios em desputa cujo estátus só pode ser determinado através de negociações. O povo de Israel tem antigas ligações com Yeuda e Shomron, assim como uma velha presença de séculos ali. Estas áreas foram o berço da civilização judea. Israel ostenta direitos sobre Yehuda e Shomron –direitos que os palestinianos, os seus patrocinadores islâmicos e os seus simpatizantes occidentais ignoram deliberadamente.
Os judeus têm vivido em Yehuda e Shomron de modo continuado durante 4000 anos, desde os tempos bíblicos, e através de séculos desde então. A soberania dos judeus abarcou 1.000 anos. Muitos dos mais antigos e sagrados lugares judeus, incluíndo a Cova dos Patriarcas (lugar de enterro de Abraham, Isaac e Jacob), estám situados nessas áreas. Lugares como Hebron, onde os judeus viveram até que foram massacrados em 1929, e que estivera povoada pelos judeus durante 400 anos de império otomano e aína antes. Comuniades judeas adicionais floreceram durante a administraçõ do Mandato Britânico que reempraçou ao império otomano em 1918.
Os palestinanos amiúde argumentam que os judeus são colonizadores estrangeiros num território com o que, na realidade, eles nunca tiveram uma conexão prévia. Inclusso, boa parte do mundo árabe/muçulmão considera que toda Israel –e não só o territórios em desputa- são uma entidade estrangeira na região. Essas afirmações óbviam as ligações permanentes do povo judeu com o seu antigo fogar nacional e o profundo vínculo do povo de Israel com a sua terra, tanto no período bíblico como nos posteriores.
Estas posturas servem também para perpetuat o mito de que existiu um Estado palestiniano na zona antes do estabelecimento do Estado de Israel. De facto, nenhum Estado independente árabe ou palestiniano existiu jamais na zona e menos conhecido como Palestina.
A presença judea no denominado West Bank rematou só com a Guerra de Independência de 1948. Conquistando estes territórios numa guerra de agressão que aspirava a destruir o nascente Estado de Israel, os jordanos eliminaram totalmente a presença judea no West Bank, proibindo aos judeus viver ali e declarando a venda de terras aos judeus nessa áreas uma ofensa capital.
O mandato jordano produciu-se como resultado da invasão ilegal de 1948, em aberto despreço e rechaço da Resolução 181 da Assembleia Geral a ONU, que dividira o território do Mandato Britânico num Estado árabe e outro judeu. Daí que a confiscação de Jordânia dos territórios e a de Egipto na Faixa de Gaza, nunca fossem reconhecidas pela comunidae internacional.
O estátus dos territórios desputados no West Bank só pode ser decidio por um acordo entre as partes. Durante os anos 90, Israel e os palestinianos acordaram que o estátus final do West Bank aínda não estava resolvido e que deveria ser estabelecido mediante negociações de paz.
Mas o conflito entre Israel e os árabes não é sobre fronteiras nem sobre os palestinianos. O conflito não é sobre o tamanho de Israel. É sobrea própria existência de Israel. Israel, seja do tamanho que seja e com as fronteiras que queiramos, é inaceitável para a islamista Iran e os seus sócios, Hamas e Hezbolá, e Síria.
A continuada existência dum próspero e democrático Estado judeu no meio dum mar de barbárie é também inaceitável para os ánti-semitas americanos e europeus. Mas, essa é outra história.
Fonte: China Confidential
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