“Estám propiciando sistematicamente a mais decisiva confrontação a que nunca tenhamos asistido”, dixo o dirigente do Partido Republicano -besta negra de Bill Clinton durante o seu mandato como portavoz da maioria republicana no Congresso estadounidense- ao The Jerusalem post, referindo-se aos novos informes sobre o enfoque que a Administração Obama está dando ao conflito palestiniano-israeli.
“Existe uma espécie de entusiasmo em controlar ao Governo israeli para chegar a um acordo com o mundo árabe”, declarou ao Post antes do seu discurso diante da conferência anual do Comité de Assuntos Públicos Americano-Israelis da semana passada.
Gingrich qualificou o programa de compromiso com Iran do Presidente Barack Obama como uma “fantasia”, e a sua política face o Meio Leste de “muito perigosa para Israel”. Afirmou que o tratamento que está outorgando ao tema Obama é “a mais diâfana mostra de debilidade desde os tempos de Jimmy Carter”.
A fim de poder sobreviver, o Governo israeli necessita preparar-se para tomar medidas esquecidas desde a década dos 50, para desafiar e resistir as hostilidade da Administração Obama com todas as forças. Embora isso suponha ter que estreitar as relações com China, Rússia, Índia, ou tomar determinações unilaterais contra Iran, ou o que for preciso. Ou deixar de compartir avanços em inteligência e tecnologia, ou aumentar o arsenal nuclear para pôr coto a todas as ameaças. A administração dos EEUU debe ser contemplada como um ente hostil em todas as frontes. A supervivência de Israel é mais importante que a ocorrente nova agenda árabe. Como a última moda fashion de Hollywood, esta etapa também rematará passando de moda, mas no entanto Israel deve procurar a forma de sobreviver seja como for. A independência e a autosuficiência são primordiais. Israel deve estar preparada para se os EEUU respaldam as sanções da ONU e uma reducção/eliminação da ajuda militar, como já tem insinuado o novo embaixador israeli. Estamos diante duma administração que provavelmente representa o pior cenário para Israel, no que respeita às relações EEUU-Israel. É o momento de repregar-se e estar preparados para futuras tormentas. Afortunadamente quiçá não se cheguem a desencadear, mas com esta Administração não estaria de mais estar preparados.
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