Não me importa a razão. Esta neurótica febre imadura de adular e humilhar-se porque um dirigente estrangeiro não-judeu está de visita em Israel é lamentável e degradante.
No nome da sua deidade têm sido assassinados mais judeus nos seus vinte séculos de andadura que os que foram massacrados por Hitler. Não podo proporcionar cifras exactas, mas o meu instinto matemático é geralmente infalivelmente acertado. Só pensade na Inquisição, nos Cruzados e nos milheiros e milheiros de pequenos pogromos ao longo de vinte séculos.
O Papa deveria postrar-se sobre as suas mãos e joenlhos implorando perdão. E como mostra de boa vontade vaziar todos os seus armazéns e devolver-nos tudo o que os romanos roubaram do nosso sagrado Templo de Jerusalém anos atrás.
Retrocedamos na História, aos tempos em que a Cristandade começou. Jesus era um judeu. Sim, era-o. Os lugares do Monte Sion que o Papa cobiza eram os lugares onde Jesus e os seus amigos judeus celebravam a festividade judea de Pesaj.
Depois de que os romanos executaram a Jesus, os seus seguidores começaram a propagar uma nova religião, contraditória com o judaísmo. Cujo ponto fundamental consistia em que o seu amigo morto, Jesus, era um D’us. Inventaram lendas sobre o seu absurdo nascimento a partir dumha judea virge e toda uma série de ideias sacrílegas. E depois emprenderam-na com todos os judeus que se negaram a seguir os seus passos.
Nunca nos têm pedido perdão por isso.
Assim que, por que deve o Estado de Israel, o único país judeu em todo o mundo, amosar entusiasmo algum pelo facto de que o líder duma religião antagônica visite a Terra Sagrada dos judeus?
Isso é o que penso.
BATYA MEDAD
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