A sandez na que se baseia o mundo muçulmão não conhece limites. Na secção do frenopático islâmico desta semana, um dos seus Ulemas -fazendo gala dum nihilismo intelectual que para sim quigesse o mais denostado dos esquerdistas aos que gosta de aguilhoar o nosso admirado Obadiah Shoher- argumenta uma das mais enraizadas tradições do folklor galaico: o São Martinho, mas dando-lhe um giro um tanto “peculiar”.
Doze séculos de enclaustramento intelectual são uma lousa muito pesada, inclusso para uma sociedade como a que produze este tipo de engendros, tão amante ela da convivência em paz.
Todos os porcos descem dos judeus, que foram convertidos em porcos por Alá, segundo um destacado dirigente religioso egípcio. Dado que todos os porcos descem dos judeus, é obrigatório matá-los, afirma Sheikh Ahmed Ali Othman.
Supostamente se os porcos fossem meramente animais, não estariam condeados a morrer. É a sua ascendência judea o que os aboca à morte.
O jornal jordano “Al-Hakika al-Dawliya” acrescenta que esta não é só a sua opinião. Cita a Sheikh Ali Abu Al-Hassan, dirigente do Fatwa Committee de Al-Azhar [Universidade sunita islâmica], que matiza que todos os judeus que foram convertidos em porcos por Alá morreram sem se reproduzir, e que portanto não existe uma relação directa entre os porcos de hoje em dia e os judeus.
A seguinte é a transcripção, procedente da cadeia de notícias árabe Al-Moheet:
“Cairo-- Sheikh Ahmed Ali Othman, supervisor de Adoctrinamento Islâmico dos Lugares Sagrados Islâmicos, tem publicado uma Fatwa na que afirma que os porcos dos nossos dias têm a sua orige nos judeus que desgostavam a Alá, até o ponto de que Ele os converteu em monas, porcos e adouradores de Satám, sendo obriga para todo bom muçulmão matá-los e sacrificá-los.
Othman basea a sua orde neste verso corânico: ‘Dizede-lhe à Gente do Livro [judeus e cristãos]: Vinde e eu fazerei-vos saber quem vai receber a pior retribuição de todas de Alá: aqueles a quem Alá tem acusado e sobre os que arroja a sua ira, os que tem convertido em monas e porcos por servir às abominações. O seu lugar é o pior de todos, por ser a sua desviação a maior de todas…” (Corám, sura 5, verso 60).
Sheikh Othman explicou que este verso se refere à nação descendente do profeta Moisês, e que os livros de comentários confirmam o ali sinalado. Existem duas opiniões entre os Ulemas [estudosos do Islám] ao respeito. A primeira é que os judeus, aos que Alá converteu em porcos, permaneceram sob esse estado até que morreram, sem deixar descendência. A segunda opinião é que os judeus convertidos em porcos multiplicaram-se tendo descendência, e que a sua linagem continua até hoje. Sheikh Othman também cita a tradição atribuída a Mahoma como fonte de apoio.
O jornal jordano Al-Hakika al-Dawliya cita a Othman: “Eu, pessoalmente, sou da opinião de que os porcos que existem actualmente procedem dos judeus, e portanto o seu consumo está proibido segundo as palavras de Alá: “A pele, o sangue e a carne de proco está-vos proibida”. Aínda mais, o nosso mestre Jesus, a paz seja com ele, quando desça novamente à Terra um dos labores que está chamado a realizar é matar aos porcos, o qual demonstra que a sua procedência é judea.
Sheikh Othman dixo que quem coma porco é como se comesse carne duma pessoa impura, e afirmou que este Mandato Religioso está respaldado pelos Sábios Islâmicos de Al Azhar, mas que estes temem dizê-lo publicamente por temor a serem tildados de ánti-semitas”.
Etiquetas: A imbecilidade islâmica da semana
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